Os caracóis que trazemos,
E, por vezes, nos perdemos,
Grudados em nossos lodos,
Pertencem aos nossos esboços
Originais,
Projetados pelas hostes siderais.
Mesmo que não os queiramos...
Ainda que não os entendamos,
Permanecem em nossas entranhas,
A nós tão estranhas.
São manhas de uma vivência,
Para desafiar nossa consciência.
Manhas essas, à primeira vista
Incompreendidas,
Até por serem desconhecidas.
Mas lá estão
E vão ficar,
A nos instigar.
São partes de nossas vidas.
J. C. Macaré
"No cais dourado da velha Bahia"
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