Tanto, teu tonto terror,
Em torno desse amor,
Que se fez do nada,
Feitiço da alvorada!
Mata a gente, pouco a pouco
E me deixa louco.
Caso de polícia,
Você, delícia!
Malícias, desaceleradas,
Em uma briga de tudo por nada.
Na porta da frente, pancadas,
Pelo desejo, intensificadas,
Que, atrás, atendes.
Incrementes,
Esses seus desastres,
Essa minha febre que arde,
São parte de tudo que me pega,
E me leva,
A correr em torno do que és.
Já não percebo meus pés.
J. C. Macaré
"Vi seu olhar, seu olhar de festa"
http://www.youtube.com/watch?v=a-VV8-wRWeI
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